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O ASSASSINO ERA POETA E ESCREVIA EM JORNAIS E VIROU NOME DE RUA

TEXTOS DINIZIANOS

OLGA GUEDES TAVARES

Ela nasceu em Ribeirão Vermelho nas Minas Gerais, filha de um português com brasileira, tendo sido batizada em São João del Rey.
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Queira sentar-se que lá vem história.
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Ainda pequena Olga veio para Taubaté estudar no vetusto (Aurélio) Externato São José das Irmãs de São José, onde fez progresso, tantos nos estudos como na prática religiosa como "Filha de Maria".
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Como era comum entre as mocinhas, Olga queria ser professora, sendo transferida para a Escola Normal (que mais tarde virou Colégio Monteiro Lobato), em sua primeira sede na Rua Visconde do Rio Branco.
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Entre os colegas de Olga, um deles apaixonou-se por ela, um moço pobre, filho de libaneses, família muito considerada. Com a convivência escolar, o moço decidiu que Olga seria esposa dele.
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Olga tinha apenas 18 anos e desejava completar os estudos, não correspondendo ao assédio do rapaz.
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O pai de Olga tomou conhecimento do caso e fez de tudo para que o jovem estudante deixasse de assediar sua filha. Mas de nada valeram seus esforços.
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O comportamento do rapaz tornou-se agressivo, inclusive com ameaças de morte se a jovem Olga não se unisse à ele.
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Em um dia de dezembro de 1931, Olga deixava a Escola Normal em companhia de uma amiga, quando foi abordada pelo pretendente na Rua Jacques Félix, que usando de força física tentou abraça-la.
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Sem forças, Olga ajoelhou-se pedindo proteção divina e nessa posição recebeu o primeiro tiro, uma bala de revólver no peito.
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Mesmo combalida, teve forças para correr até a Rua Visconde do Rio Branco, perseguida pelo assassino, onde na esquina foi novamente atingida com mais dois tiros, uma nas costas, outro no pescoço.
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Olga não morreu no local. Foi levada ao Hospital de Santa Isabel na Avenida Granadeiro Guimarães, onde morreu.
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O agressor, Araífe David, foi preso. Olga foi sepultada no Cemitério da Venerável Ordem Terceira, na sepultura número 156.
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Com o passar dos anos seu túmulo passou a ser visitado por pessoas de todas as partes, que diziam tendo conseguido milagres quando rezaram no túmulo dela.
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O assassino, que era poeta e escrevia em jornais, virou nome de rua no Parque Aeroporto.
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Esse texto faz parte do meu último livro "Tribos de Taubaté" de 2018.






Oswaldo Crisante Xavier Dos Santos

FARRAPUS: AMIGOS SEMPRE AMIGOS

Sentados: João Stefano, Crisante, Roberto (sobrinho do Andreucci), Mirandinha, José Andreucci e Kosué (esposa do Andreucci)

Em pé: Laerte, Ademar, Carlito, Passarelli ,Luiz Fernando (irmão Mario Celso),Mario Celso, Evaristo Tomy ,Kaiser e Dimas (irmão do Andreucci)

A paixão pelo futebol tornou o Farrapus um time muito querido pelos taubateanos. E mesmo depois de encerrar suas atividades futebolísticas, esse grupo de abnegados e apaixonados pelo futebol continua se encontrando uma vez por mês, para colocar a conversa em dia.

Esporadicamente o encontro acontece no TCC, onde tudo começou na década de 60, precisamente em 14 de fevereiro de 1963.

Depois da comemoração dos 50 anos, que foi um sucesso, que nasceu de um improviso do amigo Jair, que todos já conhecem a história, decidiu-se dar continuidade e fazer a festa dos 51 anos; com direito a trazer os familiares. Foi o momento de os amigos recordarem os bons tempos.

Essa semana, dia 13 os amigos se reuniram para um almoço na churrascaria. Aproveitaram o encontro e, novamente, cantaram " LA CAFETTERA", o canto de vitória, em homenagem a um todos jogadores, inclusive os que nos deixaram.

O time Farrapus: Aparício, Paulo Bianchi, Rubens Pelliciote, Ivan da Cunha, Jacks Morgado, Ivo Thomaz, Braz, Achiles Gigli, Johnny Gigli, Armandinho Mé, Caio Gordo, Michela, João Maluco, Willian Benny, Rui Ladeira, Wilson Bozzi., Carlinhos Preto, Ponta, Cahimbo,Djalma Big Big, Gino Consorte,mCelinho, Silvio, Henrique, Mazzanti Camilher.
  • Fontes: JOSÉ DINIZ JUNIOR e OSWALDO CRISANTE