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Recordando

Histórias do Futebol Taubateano

A história de hoje se passa em duas cidades –( Ribeirão Preto e Franca ). O EC Taubaté, iria jogar na cidade de Franca contra a AA Francana, pelo Campeonato Paulista série principal. Como de costume, viajavam as equipes esportivas, pertencentes as Emissoras, Cacique, Difusora e Cultura em um ônibus especialmente fretado na Tursan Turismo.
Neste jogo fui comentar pela Rádio Universal de Caçapava, que tinha como narrador Germano Drumond e repórter de campo o polêmico Samyr Yared de Barros – já falecido.. A equipe da Universal foi de carro da Rádio, mas seguindo o trajeto do Ônibus dos colegas. Como a belíssima cidade de Ribeiro Preto, se pontuava entre a cidade de Franca, e tinha como principal referência o famoso Bar do Pingüim, com seu tradicional e inconfundível chop, já perceberam né, o pernoite teria que ser em Ribeirão. Até o horário e o dia de saída de Taubaté, foi antecipado para sexta feira, para sobrar tempo de tomar todas a canetas no sábado. Para melhor aproveitamento, foi tratado que as 9 horas da manhã do sábado, todos deveriam estar devidamente sentados nas confortáveis cadeiras do Pingüim I. Claro que ninguém chegou atrasado, muito pelo contrário, teve até quem chegou logo após a abertura do Bar. Neste dia ninguém lembrou em almoço porque foi tira gosto de diversos sabores. Contar quantos chops foram tomados, ninguém estava disposto. Como sempre acontecia em visita dos cronistas de Taubaté à Ribeirão Preto, sempre estava presente Dr. Luiz Porquinho (na intimidade) mercê de uma amizade de infância, entre Willyam Beny Block Teles Alves, comentarista da Cacique e o Taubateano Luiz Porquinho radicado em Ribeirão, exercendo o magistrado como Juiz de Direito. Seu comparecimento para rever os amigos era infalível, e nos acompanhava na degustação, e como. O ritual foi o dia todo. Ao cair da noite todos foram para o hotel, tomar banho, se vestir, e cair na noite.
Fiquei no hotel assistindo o jornalismo pela televisão, os outros partiram para a gandaia, iniciando aí a historia principal. Samyr que possuía, não sei como, carteira de jornalismo de vários orgãos de comunicação, se apresentou em uma boate da cidade, muito famosa, como membro da equipe da Rede Globo, e tentou passar toda turma do Rádio Taubateano, no que foi contido pelo porteiro, iniciando por conseguinte um bate papo acalorado que deixou os demais envergonhados.
Quem conheceu o Samyr pode imaginar o que aconteceu no final: Só não foram presos, porque tinham o respaldo do Dr. Luiz e Beny. No dia seguinte, chegamos em Franca por volta das 11 horas da manhã ao Estádio de Futebol. Só haviam 3 cabines de rádio, como éramos 4 rádios a ponta do fio de transmissão deixado pela CTBC com a etiqueta “RADIO UNIVERSAL”, foi colocada no lado de fora das cabines. Samyr astuto como sempre, lançou mão dos fios de transmissão, e como só se encontravam, Eu, Germano, Samyr e o técnico, Samyr trocou os fios da Universal com os da Rádio Difusora, inclusive a etiqueta, para não despertar suspeita. Não gostei da atitude, recriminei o colega, ameacei em não participar da transmissão, mas ponderado pelo Germano, voltei atrás, mas foi a primeira e ultima participação. Mas são coisas que acontecem neste metiê tão fantástico que é a profissão de radialista.







  • Fontes: Jornal O independente

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