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Créditos: foto ilustrativa.

HISTÓRIA DO RADIO EM TAUBATÉ

“auto biografia”

RECORDANDO
Fatos acontecidos nestes profícuos anos em que aqui cheguei até os dias atuais, me proporcionaram marcos indeléveis para mim e minha família. Viemos Eu, Marlene e nossa primeira filha Cilene de apenas um ano de vida, e depois, mais 5 filhos, para nossa satisfação, minha de minha esposa, nasceram aqui em Taubaté. Um parêntese: - Em agosto de 1961, chegando de Alfenas, fui contratado pelas Emissoras Coligadas, organização que possuía 25 emissoras de AM sendo 2 em Minas Gerais, 6 no Estado do Paraná e 17 no Estado de São Paulo, posteriormente com o advento das Emissoras de FM, o grupo adquiriu uma para a Radio Cacique de Taubaté, que foi a pioneira no Vale, e anos após, mais 6 Emissoras de FM tiveram a concessão autorizadas pelo governo para o grupo Coligadas, o que deu a rede a condição de uma das maiores redes de Radio do Brasil, ao lado da rede Piratininga. Fiquei de 1961 até agosto de 1963, quando solicitei ao Presidente da rede Sr. Ulisses Newton Ferreira, homem justo, que sabia cuidar de seus colaboradores como se Pai fosse, minha transferência para o interior, porque não me acostumava com a vida movimentada da Capital Paulista, embora na época era bem menor que o movimento de hoje mas já era um inferno com Bonde e tudo nas Ruas. Fui atendido pelo Sr. Ulisses e uma lista de 3 cidades me foi mostrada, para escolha de uma – São Jose do Rio Preto, Uberlândia e Taubaté. Dei ciência à Marlene que perguntou a distancia que as 3 cidades tinham de São Paulo e Alfenas, ao que respondi que Taubaté era a que tinha a menor distância, e foi a cidade escolhida, mesmo sem conhecê-la. Na verdade na época Taubaté tinha um centro feio, ruas arenosas, calçamentos mal colocados, e para culminar, fomos morar na Rua Coronel João Afonso, perto do largo do Chafariz, com era próximo ao Mercado Municipal, que para piorar a situação, tinha também um frigorífico, que constantemente jogava restolhos de carnes num recipiente na rua, o que provocava mau cheiro, propiciando aparecimento de urubus, e todas as manhãs, Marlene, ao abrir a porta da cozinha dava de cara com os pretinhos em cima do telhado do rancho. Relatório apenas para ilustrar os primeiros dias em Taubaté, mas que não interferiu na preferência que minha esposa dedicou a esta cidade, a tal ponto de “matar” aquele que aconselhava-lhe a mudar de cidade, até mesmo para voltar para Alfenas. Cheguei na cidade em agosto de 1963, juntamente com Francisco Antônio Queiroz Nery (chico nery) vindo de Birigui e fomos morar por algum tempo, até conseguirmos alugar casa no Hotel Metro, que ficava na Praça Dom Epaminondas, que hoje abriga várias lojas, entre elas, Colombo, Marisa.







  • Fontes: LELIS MARTINS