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Taubaté vai terceirizar administração das UPAs e trocar gestora do HMUT

A Prefeitura de Taubaté irá terceirizar a gestão das quatro unidades de urgência e emergência do município.

A lista de unidades que passarão a ser geridas por OSs (Organizações Sociais) tem as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) San Marino e Santa Helena, o PA (Pronto Atendimento) do Cecap e o PSM (Pronto Socorro Municipal) – essas duas últimas unidades também são chamadas de UPA pela Prefeitura (UPA Cecap e UPA Central), embora não façam parte do programa do Ministério da Saúde.
Os chamamentos públicos que definirão as entidades gestoras das unidades foram publicados na semana passada. As OSs interessadas poderão apresentar proposta até o fim de dezembro.

Somados, os quatro convênios poderão custar até R$ 102 milhões por ano à Prefeitura.

TERCEIRIZAÇÃO.

A transferência da operação dessas unidades para OSs será uma novidade no município. Desde 2016, as UPAs contam com médicos e enfermeiros terceirizados, mas a gestão ainda era feita pela Prefeitura.
Juntos, os contratos dos médicos terceirizados (com a Essencial, que se encerra em fevereiro de 2022) e dos enfermeiros (Ergoquali, se encerra em dezembro de 2021) custam R$ 45,9 milhões por ano.

No novo modelo, a OS ficará responsável por toda a operação de cada unidade, o que inclui todos os funcionários (desde médicos e enfermeiros até pessoal administrativo) e também os insumos.

Dos quatro convênios, o que deve ter maior custo anual é o do PSM (ou UPA Central), que poderá chegar a R$ 44,8 milhões por ano. Na sequência estão os da UPA San Marino (até R$ 26,5 milhões por ano), da UPA Santa Helena (Até R$ 20,8 milhões por ano) e da unidade do Cecap (até R$ 10 milhões por ano). Os contratos terão 12 meses de duração inicialmente, mas podem ser prorrogados por até cinco anos.
HMUT.

A Prefeitura também publicou na semana passada o chamamento público para definir a nova OS que administrará o HMUT (Hospital Municipal Universitário de Taubaté). O convênio poderá custar R$ 89 milhões nos primeiros 12 meses – também pode ser prorrogado por até cinco anos.

O HMUT já é gerido por uma OS desde março de 2019, quando voltou a ficar sob a responsabilidade do município. O contrato com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) vai até março de 2022, mas poderia ser prorrogado até 2024.

Inicialmente, o contrato com a SPDM custava R$ 78,4 milhões por ano. Durante a pandemia da Covid-19, esse valor chegou a R$ 93,1 milhões por ano.






  • Fontes: PREFEITURA DE TAUBATÉ

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