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*RESERVA MENTAL*

*BREVIÁRIO MAÇÔNICO*

17 de novembro

Os juramentos feitos na Maçonaria, na realidade são "compromissos" e devem ser prestados com a máxima transparência.
Na Idade Média é que surgiu a “Reserva Mental”, quando os hereges eram obrigados a abjurar a sua crença; faziam-no usando a Reserva Mental, isto é, o ato de abjurar era ato mecânico do sentido da fala; em sua mente, era desmentido de imediato.
Quando um candidato, durante o cerimonial iniciático, presta os seus juramentos, o Venerável Mestre solicita que eles devem ser prestados "sem Reserva Mental'', isto é, espontaneamente, livremente e com sinceridade.
O Juramento, todavia, é feito exclusivamente durante o ato místico iniciático e não mais repetido.
Os juramentos dizem respeito à fidelidade grupal quanto aos "sigilos recebidos" que devem ser mantidos reservados com o fito de a Maçonaria não se tornar vulgar.
O maçom "tem palavra" o seu sim será sim; o seu não, não.
Isso é uma questão de bom caráter e honra.
O maçom é uma pessoa "aberta, franca, pura".

Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino.






  • Fontes: GRUPO GI APR