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Santa Casa de São José registra 500 transplantes de fígado

Hospital é referência na região e ocupa o 4º lugar em volume de transplantes no Estado de São Paulo

Santa Casa de São José registra 500 transplantes de fígado
Foto: Santa Casa de São José
A Santa Casa de São José dos Campos atingiu a marca histórica de 500 transplantes de fígado, consolidando-se como referência na RM Vale do Paraíba. Para celebrar o feito, a instituição realiza, nesta quarta-feira (12), um evento especial no Auditório Humanitas, homenageando pacientes transplantados e a equipe médica responsável pelos procedimentos.
Com 16 anos de atuação nesse serviço, a Santa Casa ocupa o 4º lugar em volume de transplantes no Estado de São Paulo e é o único hospital do interior paulista a realizar transplantes intervivos e duplos (fígado e aro). Em 2024, a taxa de sobrevida dos transplantes na instituição chegou a 91%, superando a média estadual de 77%.

O 500º transplantado da Santa Casa é Antônio Catigero da Silva, de 63 anos, morador de Pindamonhangaba. Ele recebeu o fígado no dia 9 de janeiro, após sete meses na fila de espera. Sofrendo de cirrose hepática causada pelo uso prolongado de medicamentos, Antônio viu sua vida mudar após a doação. “Foi muito emocionante receber a ligação avisando que havia um doador compatível. Agora só penso em retomar minha vida com saúde”, conta o paciente.

O primeiro transplantado da instituição, Lino Francisco Faccina, também estará no evento. Aos 63 anos, ele relembra o dia em que recebeu o órgão, em 2009. “A espera foi angustiante, mas quando recebi a notícia, foi indescritível. Hoje, vivo bem e sou eternamente grato por essa nova chance”, afirma.

O evento destaca a importância da doação de órgãos, um gesto essencial que pode salvar até oito vidas, mas, a recusa familiar ainda é um obstáculo significativo: segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, 42% das doações não se concretizaram devido à negativa dos familiares, uma vez que a doação de órgãos após a morte depende da decisão da família do falecido, conforme a Lei 9.434/1997 e o Decreto 9.175/2017.

Embora a pessoa possa manifestar sua vontade de doar, por meio da Autorização Eletrônica de Doação (Aedo), criada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023, a decisão final sobre a doação ainda é da família. Mesmo que o doador tenha registrado sua intenção, a recusa familiar permanece um obstáculo significativo.






  • Fontes: LIFE NOTÍCIAS

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