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*O INEFÁVEL*

*BREVIÁRIO MAÇÔNICO*

30 de junho

É o que não pode ser definido, expresso, comentado ou discutido; aplica-se no sentido filosófico, como sublimação, por exemplo, o amor de Deus é inefável, ou seja, não pode ser sequer descrito.
Na Maçonaria Filosófica, a primeira parte ritualística é formada por dez graus que se denominam de “inefáveis”.
A origem da palavra é latina: _in_, negar, e _fabulare_, falar.
Os momentos da Iniciação são inefáveis, significando gloriosos, espirituais e secretos.
O maçom, dentro de suas reuniões em templo, vive esses momentos inefáveis, de sublimação e esoterismo.
A vida pode apresentar esses momentos que são restritos a acontecimentos sublimes; o convívio em um lar bem formado; o acompanhar da evolução dos filhos; o estreitamento das amizades em busca de um momento de amor fraternal; a meditação em toda hora, enfim, a liturgia maçônica propicia essa inefabilidade.
O maçom deve encontrar esses momentos quando glorifica o Senhor, quando agradece pela vida e quando aspira ao Oriente Eterno.
Esses momentos são agradáveis, leves e conduzem à paz interior.
O maçom, ao fugir da agonia do mundo profano, tão acentuada em nossos dias, pode recolher-se em si mesmo e encontrar essa inefabilidade mento-espiritual.

Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino.







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