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Preço da cesta básica na RMVale volta a subir e tem alta de 2,29% em março Esse é o segundo aumento este ano. Produtos como cenoura, cebola e tomate verde puxaram a alta

O preço da cesta básica na RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) voltou a subir pela segunda vez este ano e chegou a R$ 1.749,79 em março. O valor é 2,29% superior ao registrado em fevereiro último. A cenoura, cebola e o tomate verde foram os produtos mais caros.

A informação consta na pesquisa mensal feita pelo Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômicos-Sociais) da Universidade de Taubaté e que foi divulgada nesta terça-feira (14).

De acordo com o estudo, houve aumento de preços em todas as cidades pesquisadas, com destaque para Campos do Jordão, que teve alta de 3,23% nos produtos analisados. Já do ponto de vista de valor, Caçapava teve a cesta com o preço mais elevado, de R$ 1.773,90. Apesar de os itens pesquisados apresentarem aumento, Campos do Jordão continua com o menor valor de cesta básica (R$ 1.732,40).

Os produtos com maior alta na RMVale foram a cenoura, que teve aumento de 42%, cebola (26,65%) e tomate verde (9,70%). Já os itens que menor pesou no bolso do consumidor foram o contrafilé, com queda de 4,47% nos preços, frango (-4,02) e alcatra (-2,83%).

O Nupes calcula uma cesta básica, composta por produtos de higiene pessoal, limpeza e alimentação, para uma família padrão brasileira com poder de compra de cinco salários mínimos vigentes, que em março era de R$ 5.195,00.

Motivo

Segundo a pesquisa, o mês de março apresentou comportamento atípico de alta do consumo das famílias, principalmente em razão do novo coronavírus (Covid-19). A pandemia causada pela doença, de acordo com o Nupes, impactou particularmente nos bens de consumo alimentar e deve manter esta pressão no índice de preços de abril.

Ainda de acordo com o estudo, as variações são resultado um conjunto de fatores, sendo eles, relacionados ao maior consumo causado pelo isolamento na segunda quinzena de março; fatores externos, como o aumento de preço do dólar, que impactou nos preços de produtos importados e a queda das exportações para Europa e Ásia, resultado da redução de níveis de consumo daqueles mercados.

Agora, conforme indica a pesquisa, a tendência é que o mês de abril seja influenciado também pelo isolamento social adotado como medida de controle da pandemia.






  • Fontes: MEON

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