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ADL de verão reforça risco de infestação do Aedes aegypti em Taubaté

A ADL (Análise de Densidade Larvária) de verão realizada pela Prefeitura de Taubaté em janeiro reforça o alerta para riscos de infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti, com 4,5 pontos no IB (Índice Breteau). O indicador apresentou elevação em relação ao levantamento do mês de outubro do ano passado, quando chegou a 1,1. Os resultados indicam que todas as regiões de Taubaté estão dentro do risco de epidemia.
De acordo com o Ministério da Saúde, o índice de tranquilidade é 1,0 ou menos. Acima do nível de 1,5 há risco de epidemia. Na amostragem de janeiro, a área 3 apresentou o menor indicador, com 1,98. Com IB de 8,68, a área 10 é a que apresenta os maiores indicadores.
A Secretaria de Saúde de Taubaté informa que o apoio e conscientização da população são essenciais neste momento, já que cabe às famílias o combate aos criadouros do mosquito responsável pela transmissão da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
Durante a ADL foram coletadas amostras em imóveis escolhidos aleatoriamente por toda a cidade, que foi dividida em 10 áreas. Foram vistoriados cerca de 6.000 imóveis, média de 600 por área. Os resultados obtidos geram o IB, um valor numérico que define a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento encontrados nos locais vistoriados e permite saber em quais áreas da cidade há maior risco de transmissão da dengue.
Até o dia 18 de janeiro, Taubaté tinha registrado 29 casos positivos de dengue. Não há casos de chikungunya, zika e febre amarela este ano.
A partir da próxima semana, o Controle de Animais Sinantrópicos (CAS) de Taubaté promove a operação Arrastão Xô Mosquito no Três Marias, inserido na área 8. Este bairro vai ser priorizado em função de uma combinação de ADL elevada e casos confirmados de dengue.

DEFESA CIVIL ALERTA
A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil emitiu um alerta com risco de tempestades neste final de semana na RMVale.
A previsão a partir da próxima sexta-feira, dia 31 de janeiro, é de fortes chuvas e acumulados elevados. As chuvas podem vir acompanhadas de rajadas de vento e descargas elétricas.
Em caso de alguma ocorrência ou problemas ocasionados pela chuva, ligue para a Defesa Civil pelo telefone 199. O atendimento é 24 horas.









A vida é uma construção paciente

Vivemos hoje, em plena era tecnológica, o trunfo da correção automática. Iphones, ipods... Os teclados colocados à nossa disposição são tão ágeis que nem precisamos olhar para eles. Podemos digitar uma mensagem a uma velocidade recorde, e supostamente corrigindo os nossos erros de escrita.
A publicidade, cada vez mais agressiva, explica que o corretor automático tem a enorme vantagem de nos fazer poupar tempo. Mas para quê?
Também nas relações pessoais existe a tentação do corretor automático. Quando, por exemplo, nos agarramos como um totem à letra da lei, ao ditado de uma tradição, aos estreitos termos de um ponto de vista sem olhar a mais, como resolução para todos problemas que surjam. Ou quando desatamos a corrigir os outros por tudo e por nada. Ou quando funcionamos por receitas e chavões. Nem precisamos olhar para as pessoas: basta-nos citar maquinalmente o número da regra que estão infringindo naquele momento, ou a nossa prescrição avulsa que resolve tudo.
Sem dúvida que dessa forma se poupa tempo. Mas sabemos que a vida não é assim. A vida é uma construção paciente. A sua maturação, não só a externa, mas também a interior, segue um processo delicadíssimo. Os seus fios são tênues e frágeis mesmo quando parecem longos e indivisíveis.
Se quisermos chegar á fonte escondida de um coração, temos de aceitar andar muito devagar. Pode até ser um exercício extenuante, mas não há outra forma. “Se alguém te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas”, disse Jesus (Mt 5,41). E Ele sabia do que falava.
No Novo Testamento correção significa literalmente “pôr no coração, coloca na sua mente, prestar atenção a “. O contrário, portanto, da indiferença, da condescendência, do confronto impreparado ou prepotente, que são as nossas patologias mais freqüentes na relação com os outros e com as suas fraquezas. A freqüência deste termo nos clássicos era enorme, desde Homero a Platão, revelando uma sintomática solicitude. Este último, no diálogo denominado Eutidemo, assim a frese seguinte: “Amo-te, mas corrijo-te com amizade”.
A palavra será depois muito utilizada por São Paulo e pelo ambiente paulino. Como aparece claramente na Carta aos Efésios, ele consiste num termo que deve reorientar, mas sem esmagar ou exasperar aquele que a recebe (Ef 6,4. E ganhará uma forte coloração ligada ao cuidado do outro.
É interessante olhar a sucessão de verbos que nos sugere a Primeira Carta aos Tessalonicenses (5,14): exortar, corrigir, encorajar, suportar. Estes verbos iluminam-se e explicam-se mutuamente.
Por conseguinte, a correção, não só não é automática, como também não deve ser espontânea. Não é um impulso emocional que mistura impaciência e frustração. Não é uma explosão de humor.
A correção pressupõe uma aprendizagem. Por isso seria absurdo considerar a correção como um fim: é um estrutura, uma mediação colaborativa, um apoio para uma construção esperançosa. Corrigimos melhor quando olhamos de maneira solidária para a dificuldade que está em causa, e apontamos com confiança na superação da prova. E devemos sempre evitar que a correção seja a nossa única forma de relação com alguém. Quem apenas corrige, não corrige.
Prof José Pereira da Silva
  • Fontes: ASSESSORIA DE IMPRENSA PREFEITURA DE TAUBATÉ

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