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CONTADO A HISTÓRIA DO RÁDIO EM TAUBATÉ

RECORDANDO
( Lélis Martins)
Relato daqueles que foram meus colegas de rádio em Taubaté, lembro hoje de Mauricio Garcia, que trabalhou na Radio Difusora e na Cacique. De Augusto J. F. Lanfredi, que sempre morava em Caçapava, motivo pelo qual, iniciou sua carreira no Rádio, na Cacique de Caçapava, e quando a emissora veio para Taubaté, Lanfredi, vinha todos os dias para apresentar seu programa, principalmente os de notícias gerais. De Anacleto Rosas Juior, o mais famoso compositor de musicas sertanejas raízes, que apresentava o programa Alvorada Sertaneja nas manhãs Com a saída de Anacleto que foi para a Difusora, o programa, foi assumido por Compadre Tomé, com aquele jeitão mineiro, de voz pausada e bem brejeira, que logo de cara cativou os ouvintes do horário entre 5 e 7 da manhã. Na Difusora, lembro-me de Romão Pereira, comentarista dos mais ponderados, agradava a todo mundo com seus comentários esportivos, sempre com uma palavra de conforto. Zezinho Pereira, por muito tempo executou a técnica de som da Difusora, fazendo escola na época, e que depois passou a ser repórter externo, se revelando como tal na cobertura de carnaval, inclusive nos ensaios das Escolas de Samba, quando Taubaté realizava o melhor Carnaval do Vale. Um detalhe sobre Zezinho Pereira: Sempre fazia suas reportagens a pé, dispensava o veículo da Emissora, e carregando maleta de transmissão e microfone em suas mãos. Infelizmente, faleceu prematuramente. Um que não poderia jamais ser esquecido é Silva Neto, gerente da Emissora e apresentador do programa de maior audiência, NOTICIAS DO DIA, até que se aposentou. Foi uma das mais belas vozes do Radio de Taubaté. J. Bonani e Renato Braga formavam uma dupla imbatível nas transmissões esportivas. Orson Luiz, grande apresentador que naquela época era chamado de Disque Joquey, hoje DJ. Voltando a Cacique, lembro-me de Waldemar Leite, responsável pelo programa DESPERTADOR DA CIDADE, das 7 às 8 horas da manhã, que também era líder em audiência, tinha uma asma crônica, que nas crises, tolhia sua voz, impedido-o de apresentar o programa. Fumava muito, e só cigarro continental sem filtro, cigarro muito forte que por isto mesmo, aliado a sua doença asmática, premiou-lhe com um efisema pulmonar, provocando sua morte, muito sentida e prematura. Era por demais querido na cidade e por seus patrocinadores. O horário de seu programa foi ocupado por mim e por Elcio Veloso, que mudamos o nome para BOM DIA CIDADE, porque o nome que Waldemar usava no seu programa, não poderia ser usado por mais ninguém.








  • Fontes: LÉLIS MARTINS