• Home
  • RECORDANDO
  • FRANCISCO ALVES - O REI DA VÓZ - VINHA PELA DUTRA COM SEU BUIK, QUANDO NA DIVISA DE PINDAMONHANGABA COLIDIU COM UM MÉRCURY E VEIO A FALACER. ISSO EM 1952
| 851

FRANCISCO ALVES - O REI DA VÓZ - VINHA PELA DUTRA COM SEU BUIK, QUANDO NA DIVISA DE PINDAMONHANGABA COLIDIU COM UM MÉRCURY E VEIO A FALACER. ISSO EM 1952

TEXTOS DINIZIANOS

O REI DA VOZ

Domingo, 28 de setembro de 1952. A Rádio Nacional do Rio, (a Globo da época), divulga para todo o Brasil: "Morre em Taubaté o rei da Voz".
* * *
Queira sentar-se que lá vem história.
* * *
Francisco Morais Alves - filho de um imigrante português - vinha pela Dutra com seu Buik - quando na divisa com Pindamonhangaba, saiu da Fazenda Marçon um Mercury dirigido pelo dentista Felipe Jorge.
* * *
Um caminhão que vinha pela Dutra, para não colidir com o Mercury do dentista, chocou-se com o Buik do Rei da Voz, incendiando seu carro e matando-o carbonizado.
* * *
O carona, Haroldo Alves, foi levado com vida para o Hospital santa Isabel, e sobreviveu.
* * *
Comoção no Brasil. Chico Viola, como era conhecido o cantor, havia feito no Largo da Concórdia na capital de SP um show ao ar livre para mais de 5 mil pessoas, com as meninas órfãs da Casa de Lázaro, com quem gravou a "Canção da Criança".
* * *
O cantor que tinha medo de avião, vinha com o amigo Haroldo ouvindo América e Bangu, ambos eram torcedores do América,
* * *
Seu corpo foi sepultado no Cemitério de São João Batista no Rio, levado por um caminhão de Bombeiros, parando o País.
* * *
A Revista O Cruzeiro, a maior circulação nacional da época, chegou a fazer uma tiragem de 550 mil exemplares num País de 50 milhões de habitantes, sendo 30% analfabetos.
* * *
Chico Viola havia sido casado com uma prostituta chamada Perpétua, cujo casamento durou 9 dias, pois ela não abandonou a profissão, mesmo casada com o ídolo.
* * *
Perpétua queria a fortuna do cantor, alegando ter tido com ele dois filhos, fato que ao longo do processo foi provado ser mentira.
* * *
Ambos eram filhos de um industrial carioca, um certo "Ricardão"
* * *
No local do acidente os fãs do cantor fizeram um monumento: uma cruz e um violão, que o Departamento de Estradas retirou e levou para um depósito em Cachoeira Paulista para não causar acidentes com as pessoas que paravam na rodovia de apenas uma pista.
* * *
Mais tarde com o alargamento da Dutra um novo monumento foi colocado, estando hoje coberto pelo mato.
* * *
O fotógrafo Hélio Rezende que era da Polícia Técnica de Taubaté, fez uma edição com as fotos do acidente provocando filas no Foto Rezende (rua Dr Pedro Costa).
* * *
Chico Alves deixou um acervo de 500 discos de 78 rotações.
* * *
Os saudosos amigos que você está vendo na foto, o escritor Jader, o professor Oswaldo Salgado e o radialista Paulo Amaral, todos os anos na data do acidente, costumavam visitar o local. O homem de boné é o caseiro do sítio.






20 DE JULHO: DATA INESQUECÍVEL

Há quem não acredite que o homem pisou na lua. Mas, foi em dia 20 de julho de 1969 que o mundo assistiu pela TV a histórica cena do homem pousando na lua.

Lembro- me como se fosse hoje, o dia em que assisti a transmissão, num bar da esquina da Rua Batista de Carvalho, em Bauru, quando cursava o último ano da faculdade (ITE) .

Fiquei impressionado como milhões de pessoas ficaram. Eu era apaixonado por astronomia, foguetes, OVNI, desde menino. Ouvi várias vezes do meu tio Benedito Xavier, mais conhecido como Piolim, que ele havia visto um disco voador. Como ele era um grande contador de histórias, ficava difícil de acreditar por ser um homem muito alegre e descontraído.

Quando residia em Bauru, tive a oportunidade de acompanhar a equipe de Saulo Gomes, da TV Tupi , até a cidade de Lins, que ficou conhecida como terra do disco voador, embora Varginha também tenha recebido esse título.

Naquela oportunidade, chegamos a ver luzes pairando em cima de uma casa numa fazenda. A equipe foi até o local, mas não constamos nada de anormal. Soube depois pela equipe, que havia naquele local sinais geométricos pelos campos, mas destruídos por máquinas a mando do prefeito. Segundo a equipe, para não dar muito “ibope” na época.

Ouvi muita gente falar que viu o disco voador, até que foi abduzido; e descrevia a história sobre a viagem. Todavia, só ouvia comentário pelos jornais e revistas sobre OVNI.

Passaram-se cinco anos da chegada do homem a lua, quando nasceu meu primeiro filho, justamente no dia 20 de julho de 1984, que se fosse homem se chamaria Apolo.

Mas, veio a minha primogênita, a princesa que encantou minha vida, que se chama Fernanda Valéria, do signo de câncer , e tendo a lua seu satélite protetor.

Lancei meu primeiro livro “Parece Mentira, mas não é...” com um astronauta olhando do espaço e dizendo: a “Terra é azul”.

Se é coincidência ou não, mas no programa do Rolando Boldrin tem no fundo do palco um cenário parecido com a capa do livro. Lembro-me que minha esposa presenteou a esposa de Boldrin com esse livro, quando esteve em Taubaté.

Viajando de norte a sul dos Estados Unidos, inclusive na Flórida, vi muito sobre astronomia. Foi realmente na Copa da Rússia, Museu da Cosmonáutica de Moscou, que tive a oportunidade de ver, tocar, e até entrar nas naves que viajaram pelo espaço, como réplica do foguete Apolo. Entretanto, com toda rivalidade entre os americanos e russos, há um respeito na astronomia . No museu, a história é contada por meio de fotos dos astronautas e das naves americanas.
(OSWALDO CRISANTE)
  • Fontes: JOSÉ DINIZ JUNIOR e OSWALDO CRISANTE