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O MENINO BERNARDINO FOI EDUCADO PARA SER UM FIDALGO NA CORTE

TEXTOS DINIZIANOS

BERNARDINO QUERIDO

Ele nasceu na cidade de Cunha, onde seus pais eram fazendeiros de café. Eram amigos pessoais do imperador Dom Pedro II.
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Queira tirar o pijama que lá vem história.
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O menino Bernardino foi educado para ser um fidalgo na Corte Imperial. Mas veio a República que modificou a vida dele.
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Ele entrou então no Magistério (com maiúsculas sempre) e passou a dar vasão a sua indiscutível veia literária e jornalística no Rio de Janeiro.
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Foi redator do Jornal do Comércio, convivendo com notáveis como Emílio de Menezes e Paula Ney.
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Mas não se adaptou a vida agitada da capital do País. Acostumado desde a infância a vida calma de Cunha.
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Bernardino mudou-se para Taubaté onde conheceu a jovem Licínia Nogueira Barbosa com quem se casou, dando origem à tradicional família Barbosa Querido.
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Em Taubaté ele foi professor e editou os seus primeiros livros de poesia, que assinava com o pseudônimo "Joel".
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Professor de Português, Literatura e Matemática, em diversos estabelecimentos de ensino de Taubaté.
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É de sua autoria a frase que estava inscrita em bronze no portão de acesso do Aeroporto Santos Dumont no Rio, escolhida em concurso nacional.
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"Quando Santos Dumont deu a volta na Torre Eiffel, o nome do Brasil deu a volta ao mundo".
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Espiritualista convicto, Bernardino trabalhou por sua crença por cinquenta ano, com toda a pureza de sua alma predestinada.
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Deixou este mundo aos 82 anos em 1955, sendo nome de rua na Vila São José.
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Texto que faz parte de meu último livro, "Tribos de Taubaté" e que dedico à todos os queridos e queridas amigas desta fabulosa família que admiro tanto.







  • Fontes: JOSÉ DINIZ JUNIOR